“Lua Nova” é o segundo capítulo da história de amor entre a adolescente Bella Swan (Kristen Stewart), agora com 18 anos, e Edward Cullen (Robert Pattinson), um vampiro de 109 anos, mas morto aos 17. Exibido em 2008, o primeiro filme da série, “Crepúsculo” arrecadou US$ 400 milhões em todo o mundo.
Pattinson é o novo Leonardo di Caprio no imaginário das adolescentes. Provoca gritos histéricos por onde passa. Nas telas, quando aparece com o make-up carregado, purpurina no rosto e lábios muito vermelhos, causa reações incomuns em cenas de cinema: barulho, murmúrios, suspiros e gritos se espalham pela sala.
Lutando contra os seus instintos, no primeiro filme, Edward Cullen resiste a dar a mordida fatal em Bella e, ainda por cima, se apaixona pela jovem. Mas percebe, logo no início de “Lua Nova”, ao ver sangue nas mãos da menina, que sua índole (e a de seus familiares) é mais forte, o que coloca a vida de Bella em risco.
Com um pé em “Romeu e Julieta” e outro em “Harry Potter”, a escritora Stephenie Meyer construiu sua saga em torno da mais essencial das questões para uma adolescente: a perda da virgindade.
Abandonada pelo vampiro Edward, Bella sofre horrores durante meses, até que se reaproxima de um amiguinho do primeiro capítulo, o índio Jacob Black (Taylor Lautner), agora sem camisa, encorpado e com segundas intenções.
Bella acaba sentindo uma queda por Jacob, mas vai sofrer outra decepção ao descobrir que o menino é, na verdade, um lobisomem. E lobisomens, como todo mundo sabe, não se dão com vampiros. É assim, literalmente, entre a cruz e a caldeirinha, mendigando um beijo aqui e outro ali, que Bella vai passar os 130 minutos de “Lua Nova”